A campanha tinha por meta recolher 80 mil armas, houve ampliação dessa meta para 200 mil até dezembro de 2004. Esse objetivo foi superado e o Governo Federal estendeu a campanha do desarmamento até 23 de outubro de 2005, data do "referendo" onde a população deveria responder "sim" ou "não" para a comercialização de armas de fogo ou munição.
A campanha teve como resultado o "não". (informações veiculadas na Wikipedia)
Em um momento de reflexão veio à memória o sucesso da campanha do desarmamento e junto com ela um episódio decifrado ingenuamente algum tempo depois.
Se me permitem fazer algumas perguntas! Permitam-se responder e quisera Deus que suas respostas sejam confortantes. Conhece bem teus amigos? Confia? Sabe quem é a pessoa que senta na tua mesa e dorme do teu lado? Não, não sabe. Quisera eu tivesse podido saber. Por isso cuidado quando a noite cair e as pessoas mudarem de comportamento ou o vento soprar e trazer maus presságios e não soprar a seu favor. Cuidado se decepcionar alguém, se não corresponder as suas expectativas. Isso pode ser motivo para ela querer a sua carne.
Havia um amigo, era como um irmão, era a melhor pessoa que eu conhecera. Muitas pessoas não acreditam haver mais amizades assim, só as crianças são tão puras e verdadeiras. Mas nessa amizade havia pureza e sinceridade. Desculpe se a pieguice toma conta das minhas palavras, não sei ser pura sem serbrega. Meu amigo compactuava com essa pieguice toda.
Mas nos melhores relacionamentos há discussão, há discordância, há desencontros. E num desencontro desses, em seu coração que estava sempre aberto para mim, entrou um sentimento estranho, (por causa de um desencontro...) o ódio, o que é o ódio? dê-me uma definição de ódio. Porque eu não sei, nunca senti, acredito que seja isso por causa da forma como meu amigo agiu. Ele dizia não poder conforma-se com esse tal "desencontro" estava a beira da loucura, a ponto de morrer, ele iria cometer suicídio. E convidou-me para uma última conversa em sua casa. Fui correndo à casa, pois tinha que evitar uma tragédia...
Não tinha ninguém mais em sua casa, e logo que cheguei, ele trancou a porta. Gostei disso, pois assim eu teria mais liberdade para convencê-lo a não cometer nenhuma loucura.
Havia em cima da mesa, uma espingarda de dois canos, longa, calibre 20. Hoje penso...como pode alguém se matar com uma arma daquelas, visto que, devido ao seu tamanho não tem como mirá-la em seu próprio peito. Eu era muito ingênua para saber que o alvo era eu.
Enquanto ele mirava em mim parecia querer achar o ponto certo, talvez no coração, ou na cabeça. Eu oscilava entre a dúvida e a certeza, entre a mira da arma e o súbito desespero. Meus olhos fecharam-se para não ver o que estava acontecendo ali. Então eu tentava aproximar-me dele num sentido contrário a arma. Talvez para impedi-lo de achar o ponto certo. Ficamos andando em volta da mesa por alguns segundos, um atrás do outro, eu atrás dele tentando de algum modo esconder-me do tiro que estava prestes a sair.
Limitei-me a dizer, "pare com essa brincadeira, Deus tem muito a fazer na sua vida, não a jogue fora!".
Não sei se isso tocou seu coração fazendo-o refletir. Sei apenas que, estranhamente, destrancou a porta e mandou-me sair.
Mais tarde eu soube que fui convidada para o "matadouro" e fui de livre e espontânea vontade.
que linda história adorei é bem assim que acontece as vezes nao sabemos quem e amigo ou inimigo derrepente uma pessoa que voce ama e pensa que é amigo e ta te levando ao matadouro
ResponderExcluirA própria escritura sagrada diz algo como "maldito o homem que confia no homem"
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